O especialista Rodrigo Balassiano comenta que investir em imóveis sempre foi visto como uma forma segura e rentável de aplicar o dinheiro, mas nem sempre é acessível para todos. Comprar um imóvel físico exige alto capital e envolve desafios como manutenção e gestão. Felizmente, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) surgem como uma solução democrática para quem deseja diversificar a carteira com ativos imobiliários. Neste artigo, veremos como os FIIs podem ser uma boa alternativa para investidores de diferentes perfis.
Por que investir em FIIs é vantajoso?
Os FIIs permitem que investidores de qualquer porte participem do mercado imobiliário sem a necessidade de adquirir um imóvel diretamente. Eles funcionam como uma espécie de condomínio, onde diversos cotistas aplicam recursos em empreendimentos imobiliários, como shoppings, lajes corporativas ou galpões logísticos. A principal vantagem é a facilidade de entrada, já que as cotas são negociadas na bolsa de valores por valores acessíveis, muitas vezes abaixo de R$100.
Além disso, os FIIs oferecem rendimentos atrativos, geralmente distribuídos mensalmente aos cotistas. Rodrigo Balassiano evidencia que esses rendimentos provêm dos aluguéis dos imóveis que compõem o fundo, proporcionando uma fonte de renda passiva consistente. Para quem busca diversificação, os FIIs também são uma ótima opção, pois reduzem o risco ao distribuir o capital entre diferentes tipos de ativos imobiliários.
Quais são os principais tipos de FIIs disponíveis?
Existem várias categorias de FIIs, cada uma focada em um tipo específico de imóvel ou estratégia de investimento. Os mais comuns incluem fundos de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos, como escritórios e shopping centers. Já os fundos de papel aplicam recursos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e outros ativos financeiros ligados ao setor imobiliário, oferecendo maior liquidez.
Outra categoria importante são os fundos de desenvolvimento imobiliário, que financiam projetos em construção, como residenciais ou comerciais. Rodrigo Balassiano explica que esses fundos tendem a ser mais arriscados, mas também podem oferecer retornos superiores. Independentemente da escolha, é essencial entender o perfil de cada FII antes de investir, considerando fatores como risco, liquidez e potencial de retorno.

Como começar a investir em FIIs hoje mesmo?
Para começar a investir em FIIs, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores. Após isso, basta transferir recursos para a conta e pesquisar os códigos dos FIIs disponíveis na bolsa de valores, que terminam com a sigla “11”. É importante analisar indicadores como o valor patrimonial por cota (VPC), o rendimento médio e a vacância dos imóveis do fundo.
Conforme Rodrigo Balassiano, é recomendável iniciar com uma alocação modesta dentro da sua carteira de investimentos. Isso permite que você entenda melhor o comportamento dos FIIs no mercado sem comprometer uma parte significativa do seu capital. Lembre-se de que, como qualquer investimento, os FIIs estão sujeitos a oscilações, e é fundamental ter paciência e disciplina para colher os frutos no longo prazo.
FIIs como estratégia de diversificação
Os Fundos de Investimento Imobiliário representam uma oportunidade única para diversificar sua carteira de investimentos com ativos imobiliários. Eles oferecem praticidade, acessibilidade e rendimentos consistentes, tornando-se uma alternativa interessante para investidores iniciantes e experientes. Ao entender os diferentes tipos de FIIs e suas características, você pode tomar decisões mais assertivas e alinhar seus investimentos aos seus objetivos financeiros.
Por fim, é possível analisar que em um cenário econômico cada vez mais dinâmico, contar com FIIs na sua estratégia de investimento pode ser o diferencial para construir uma carteira equilibrada e resiliente. Portanto, Rodrigo Balassiano sugere que se explore essa modalidade, estude os fundos disponíveis e dê o primeiro passo rumo à diversificação com segurança e eficiência.
Autor: Aleeskeva Pavlova