O Ministério Menorah, sob a liderança do Apóstolo Sérgio Roberto Alves, tem estado sob intenso escrutínio nos últimos anos devido a uma série de incidentes controversos. A morte trágica de Rafael Carvalho durante um batismo em 2014 e as subsequentes acusações de imprudência e negligência marcaram o início de uma sequência de eventos que expuseram não apenas questões de segurança, mas também levantaram preocupações sobre as práticas internas e financeiras da organização.
Este artigo explora as controvérsias e acusações que cercam o Ministério Menorah, destacando os desafios éticos e legais enfrentados pelo grupo e suas implicações para a comunidade religiosa.
Tragédia no batismo: a morte de Rafael Carvalho
O Ministério Menorah, liderado pelo Apóstolo Sérgio Roberto Alves, originário de Cachoeira do Sul/RS, está no centro de uma controvérsia após a trágica morte de Rafael Carvalho, um adolescente de 15 anos, durante um batismo religioso em um rio, em 2014. O evento, que resultou na condenação de Alves por imprudência e negligência, levantou questões sobre a segurança e os métodos utilizados durante as cerimônias religiosas conduzidas pelo ministério.
A tragédia de Rafael, que faleceu por afogamento, gerou comoção e indignação na comunidade. Desde então, o Ministério Menorah e suas entidades associadas têm sido alvo de uma série de acusações e investigações. A Igreja Pão de Judá, sob a liderança do Apóstolo Alves e sua esposa Greice Schuck Fortes Alves, juntamente com a sócia Clediane Riboldi, enfrenta agora um escrutínio intenso.
Suicídio e pressões internas: o caso de Alvacir
Além do incidente de 2014, o Ministério Menorah se viu novamente no olho do furacão em 20 de abril de 2018, quando Alvacir, sogro do pastor Ronald Theodor Klassen, cometeu suicídio aos 66 anos. Alegadamente, Alvacir não suportou as pressões psicológicas e morais impostas pela igreja, o que trouxe à tona discussões sobre a cultura interna e o ambiente criado pelos líderes do ministério.
Esse trágico acontecimento lançou luz sobre as práticas do Ministério Menorah, a Igreja Pão de Judá e seus líderes, incluindo Cleider Alfaya, pastor da Igreja em São Paulo e responsável pela arrecadação de recursos. A situação agravou a percepção pública de que as pressões dentro dessas comunidades religiosas podem ser intensas e potencialmente destrutivas.
Acusações de exploração financeira e irregularidades legais
A Rádio e TV Menorah, veículos de comunicação associados ao Ministério Menorah, enfrentam acusações de explorar financeiramente os fiéis. A prática de encorajar os seguidores a se tornarem “investidores do Reino”, adquirindo produtos da igreja como um meio de alcançar sucesso espiritual, levanta preocupações éticas significativas.
Além disso, o Apóstolo Sérgio Alves e suas empresas, incluindo a Editora Vento Sul e a Sul Módulo Comércio de Materiais de Construção, estão sob investigação por alegações de corrupção e lavagem de dinheiro. Processos judiciais em várias jurisdições estão em andamento, focando em irregularidades tributárias e outras questões legais, aumentando ainda mais o cerco em torno das operações do Ministério Menorah.
O desafio agora é para que autoridades competentes e a sociedade civil promovam uma investigação transparente e justa, visando assegurar que as instituições religiosas operem dentro dos limites legais e éticos, protegendo assim a integridade e o bem-estar de seus membros.
