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Explorando o Brasil escondido: 10 Parques Nacionais desconhecidos que guardam tesouros naturais

O Brasil é mundialmente reconhecido por sua biodiversidade e vastos recursos naturais, sendo um dos destinos mais desejados para quem busca contato com a natureza. Embora muitos turistas visitem os famosos parques como o da Tijuca ou o de Iguaçu, existem dezenas de Parques Nacionais pouco conhecidos que abrigam riquezas ambientais inestimáveis. Esses locais, por vezes sem infraestrutura turística adequada ou com acesso controlado, acabam fora do roteiro da maioria dos viajantes, mas são verdadeiros refúgios ecológicos.

Entre os Parques Nacionais pouco visitados no Brasil, destaca-se o Parque Nacional da Serra do Teixeira, na Paraíba, que possui mais de 61 mil hectares de Caatinga e mata serrana. A região é um convite para quem gosta de trilhas e observação de aves, além de abrigar o Pico do Jabre, ponto mais alto do estado. Criado em 2023, este parque já revelou formações geológicas surpreendentes, como 21 cavernas e abrigos naturais descobertos por pesquisadores, o que reforça sua importância para o ecoturismo científico.

Outro exemplo de riqueza natural é o Parque Nacional do Alto Cariri, na Bahia, que preserva a Mata Atlântica e atende às comunidades próximas por meio de suas nascentes. A região é pouco explorada por turistas, mas oferece trilhas, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego. Apesar da entrada gratuita, é necessário o acompanhamento de guias locais. Assim como outros Parques Nacionais pouco visitados no Brasil, ele ainda carece de estrutura, o que limita sua visibilidade.

A grandiosidade do Parque Nacional do Araguaia também merece destaque entre os Parques Nacionais pouco visitados no Brasil. Localizado no Tocantins, ele possui mais de 555 mil hectares de vegetação típica da Amazônia, Cerrado e Pantanal. A presença da tribo Javaé na organização de atividades de pesca esportiva mostra como o turismo pode ser desenvolvido de forma sustentável com o apoio das comunidades tradicionais. No entanto, o acesso ao parque ainda não é regulamentado, dificultando sua promoção como destino turístico.

Na Bahia, o Parque Nacional do Boqueirão da Onça impressiona por seus 346 mil hectares de Caatinga e suas formações rochosas. A fauna inclui espécies ameaçadas como a onça-pintada e o tatu-bola, além da arara-azul-de-lear. Entre os atrativos mais curiosos estão as cavernas Toca da Boa Vista e Toca da Barriguda. Apesar do potencial para o ecoturismo, esse é mais um dos Parques Nacionais pouco visitados no Brasil que ainda carecem de divulgação e estrutura mínima para atrair visitantes.

No extremo norte, o Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, guarda ecossistemas costeiros únicos. Com acesso restrito por vias fluviais, o parque protege áreas de manguezal e abriga espécies como o peixe-boi e o tamanduá-bandeira. Esse isolamento torna o parque um verdadeiro santuário natural, reforçando a importância dos Parques Nacionais pouco visitados no Brasil como zonas de preservação e estudo científico.

O Pará concentra algumas das maiores áreas protegidas do país, como o Parque Nacional do Jamanxim e o Parque Nacional do Rio Novo. Ambos integram a Amazônia e somam mais de 1,4 milhão de hectares. Enquanto o Jamanxim preserva a Floresta Ombrófila Aberta, o Rio Novo é dominado pela Ombrófila Densa. Esses Parques Nacionais pouco visitados no Brasil são fundamentais para a conservação de espécies ameaçadas e para a manutenção dos ciclos hídricos da região Norte.

Também no Pará está o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, criado para proteger a rara vegetação de canga, associada a solos ricos em ferro. Com cerca de 79 mil hectares, o local é frequentado de forma informal por visitantes que buscam as cachoeiras Águas Claras e do Goiano. Esse é mais um exemplo de Parques Nacionais pouco visitados no Brasil que, mesmo com estrutura mínima, atraem interessados em turismo de natureza e aventura.

Por fim, dois parques completam a lista dos Parques Nacionais pouco visitados no Brasil: o Parque Nacional de Guaricana, no Paraná, e o Parque Nacional Serra da Cutia, em Rondônia. O primeiro protege áreas da Mata Atlântica na Serra do Mar e o segundo faz parte do corredor ecológico Brasil-Bolívia. Ambos enfrentam desafios de acesso e infraestrutura, mas são fundamentais para a proteção da biodiversidade brasileira e representam oportunidades valiosas para o desenvolvimento de um ecoturismo sustentável.

Autor: Aleeskeva Pavlova

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