Conforme explica Aldo Vendramin, o Cavalo Crioulo é uma das raças mais valorizadas da América do Sul, sendo símbolo de resistência, força e versatilidade. Para testar suas habilidades, diversas competições são realizadas anualmente, destacando-se o Freio de Ouro, uma das mais prestigiadas do setor. Esses eventos não apenas enaltecem a raça, mas também movimentam o mercado equestre, atraindo criadores, investidores e entusiastas do meio rural.
Descubra agora mesmo as principais competições e de que forma elas influenciam o mercado!
O que é o Freio de Ouro e por que ele é tão importante?
O Freio de Ouro é a prova máxima do Cavalo Crioulo, realizada anualmente pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Como menciona Aldo Vendramin, a competição exige que os animais demonstrem habilidades como velocidade, resistência, docilidade e aptidão para o trabalho no campo. Dividida em etapas classificatórias e uma grande final na Expointer, no Rio Grande do Sul, a prova atrai competidores do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai.
O impacto do Freio de Ouro vai além da pista de competição, movimentando a indústria do Cavalo Crioulo de maneira significativa. Criadores investem em genética e treinamento para participar do evento, impulsionando a venda de potros e reprodutores de alto valor. Além disso, a premiação e a visibilidade da prova aumentam o reconhecimento da raça, gerando oportunidades de negócios para treinadores, veterinários e fornecedores de insumos equestres.
Quais outras competições valorizam o Cavalo Crioulo?
Além do Freio de Ouro, a Marcha de Resistência é uma das provas mais tradicionais da raça, testando a capacidade física e a resistência dos animais em longas distâncias. Os cavalos percorrem até 750 km em diferentes terrenos, comprovando sua rusticidade e aptidão para o trabalho no campo. Essa competição destaca a genética dos Crioulos e reforça sua reputação como uma das raças mais resistentes do mundo.

Segundo Aldo Vendramin, outra prova de grande importância é a Paleteada, que avalia a habilidade do cavalo e do ginete no manejo do gado. Realizada em duplas, essa competição demonstra a agilidade e o controle do animal, sendo muito valorizada por pecuaristas e criadores. Além de ser uma atração emocionante para o público, a Paleteada reforça a funcionalidade do Cavalo Crioulo no trabalho rural, incentivando sua criação e comercialização.
Como essas provas impactam o mercado equestre?
As competições do Cavalo Crioulo têm um impacto direto na valorização da raça e na movimentação econômica do setor. Eventos como o Freio de Ouro e a Marcha de Resistência aumentam a demanda por animais de genética superior, elevando os preços em leilões e negociações particulares. De acordo com o empresário Aldo Vendramin, criadores que investem em cavalos premiados podem obter retornos significativos, tornando a criação um negócio altamente lucrativo.
O turismo equestre e a indústria de serviços também se beneficiam dessas competições. As provas atraem um grande público, movimentando hotéis, restaurantes e comércios locais durante os eventos. Profissionais como treinadores, ferradores e veterinários ganham destaque e encontram novas oportunidades no mercado. Dessa forma, as provas do Cavalo Crioulo não apenas promovem a raça, mas também impulsionam a economia regional e nacional.
Em suma, as competições do Cavalo Crioulo são fundamentais para a valorização da raça e o fortalecimento do setor equestre. O Freio de Ouro, a Marcha de Resistência e a Paleteada testam e aprimoram as características dos animais, tornando-os ainda mais desejados no mercado. Para o senhor Aldo Vendramin, com o crescimento do interesse por cavalos de alta performance e pelo tradicionalismo gaúcho, o mercado do Cavalo Crioulo segue em ascensão.