No cenário desafiador do varejo, a otimização dos recursos e a reorganização estratégica tornaram-se imperativas para empresas como o grupo SBF, que detém marcas de renome como a Centauro e é um dos principais distribuidores da Nike no Brasil. Ao priorizar a rentabilidade e reduzir a alavancagem, a empresa colhe frutos significativos, como evidenciado pelos números robustos do primeiro trimestre deste ano.
Redefinindo prioridades: lucro sobre crescimento de unidades
Embora o crescimento da receita líquida tenha sido modesto, registrando um aumento de apenas 1,6% para R$ 1,49 bilhão, o lucro ajustado da SBF disparou para R$ 52,8 milhões, representando um crescimento de 213% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Pedro Zemel, CEO do grupo, destaca a mudança de foco em favor do aumento do lucro líquido e da geração de caixa, em detrimento do crescimento de unidades.
Desempenho comercial: desaceleração e reconstrução
O crescimento das vendas comparáveis tanto da Centauro quanto da Fisia, braço operacional da Nike, foi menos expressivo no primeiro trimestre. Enquanto as vendas em mesmas lojas da Centauro cresceram 5%, as da Fisia avançaram 9,5%, abaixo dos números do ano anterior. Essa desaceleração está intimamente ligada à mudança de estratégia adotada ao longo de 2023.
Repensando o gerenciamento de estoque e margens
O grupo SBF reconheceu a necessidade de reavaliar seu gerenciamento de estoque e margens para impulsionar a rentabilidade do negócio. O histórico de crescimento acelerado levou a um acúmulo de estoque, resultando em ações promocionais que impactaram negativamente a lucratividade. Em resposta, Zemel e sua equipe redefiniram a estratégia para 2024 e 2025, com foco na recomposição das margens e na redução da alavancagem.
Margens e eficiência operacional: um equilíbrio necessário
Embora a margem bruta tenha contraído em relação ao ano anterior, atingindo 48,8%, Zemel destaca a trajetória positiva de melhora, especialmente quando comparada ao último trimestre de 2023. A redução dos dias de estoque contribuiu significativamente para o ciclo financeiro da empresa, refletindo em uma margem operacional mais eficiente.
Redução de despesas e aumento do Ebitda
A linha de despesas operacionais (SG&A) diminuiu em relação a 2023, representando 38,2% da receita líquida. Como resultado, o Ebitda da companhia cresceu para R$159,2 milhões, com uma margem de 10,6%, evidenciando uma gestão mais eficaz dos recursos e uma operação mais enxuta.
Alavancagem e perspectivas futuras
Além da melhoria da rentabilidade, a SBF concentrou esforços na redução da alavancagem, alcançando uma redução significativa de sua dívida líquida. Este movimento, segundo Zemel, prepara o terreno para investimentos futuros, mantendo um balanço sólido e adaptável às demandas do mercado varejista brasileiro.
Conclusão
O caso da SBF, com sua estratégia focada em rentabilidade e eficiência operacional, destaca a importância da adaptação e reorganização contínuas no ambiente desafiador do varejo. Ao priorizar a rentabilidade sobre o crescimento de unidades e implementar medidas para otimizar margens e reduzir alavancagem, a empresa posiciona-se para um futuro mais sólido e resiliente no cenário econômico brasileiro.No contexto atual, em que empresas como o grupo SBF buscam estratégias para otimizar sua rentabilidade e eficiência operacional, a relevância dos serviços de marketing digital, como a Mídia Programática (DV360), realizada pela Mídia Seven, torna-se ainda mais evidente. Por meio da Mídia Programática, as empresas podem alcançar um público-alvo altamente segmentado e direcionar seus esforços de publicidade de forma mais precisa e eficaz.